sexta-feira, dezembro 12, 2008

terça-feira, agosto 05, 2008

PAISÀ Roberto Rosselini

LOST WEEKEND Billy Wilder









Peguei neste filme por acaso. Uma grande surpresa: excelênte argumento, excelente interpretacao (desde o actor principal até aos secundários), excelênte música e maravilhoso trabalho de imagem. O génio de Billy Wilder sempre presente nos detalhes: as marcas deixadas pelo copo na superfície do balcao, a pistola vista através do espelho, a garrafa ainda cheia reflectida no tecto da sala. Mais um filme de Wilder a juntar às suas grandes obras: Sunset Boulevard, The Apartment e Double Indemnity.

segunda-feira, julho 21, 2008

ROMA CITTÀ APERTA Roberto Rosselini



WAR PHOTOGRAPHER Christian Frei

 








Em termos de linguagem documental - uma biografia - sem novidades. Fica a descorberta de um grande fotógrafo: James Nachtwey.

E como diz Susan Sontag no seu livro "On Photography": "Fotografar é apropriarmo-nos da coisa fotografada."

IN COLD BLOOD Richard Brooks

THE FOG OF THE WAR Errol Morris

domingo, julho 20, 2008

AIRE DE LAS COLINAS Juan Rulfo








Este livro que é uma coletânea de cartas escritas por Juan Rulfo para a sua mulher Clara em 1945 editados pela Editorial Sudamericana. Quando acabar já vos digo mais.

PEDRO PÁRAMO Juan Rulfo

sábado, julho 19, 2008

EL LLANO EN LLAMAS Juan Rulfo








Este é o meu primeiro Juan Rulfo e nem sei que vos dizer. Cada conto tem a medida certa, em termos de frases, de linguagem, de estrutura. Cortou-me aos pedaços.

Deixo-vos com uma das frases do conto....

domingo, julho 13, 2008

THE GATHERING Anne Enright





Anne Enright nasceu em Dublin em 1962. Publicou uma colectânea de contos (“The Portable Virgin”) e também os romances “The Wig My Father Wore”, “What Are You Like”? “The Pleasure of Eliza Lynch”. De todos eles não posso dizer-vos nada, porque não os li. São simplesmente nomes aqui catalogados há espera de tempo para os procurar e ler.

É uma história contada na primeira pessoa. Só este facto nos faz aproximar muito do narrador, que é uma mulher cujo irmão se suicidou. A história começa no momento em que a narradora tem que dizer à mãe que o seu filho está morto. Depois disto, vêem flashback da infância dela, porque este irmão era o seu irmão preferido. É uma história sobre uma família, o que é pertencer a uma família: a sua estranheza, a sua beleza, a sua dependência.

1 - em português este livro tem o título: Corpo Presente. Acho uma aberração terem dado tal título, porque se afasta tanto do título original, mas mais que isso, porque remete para uma interpretação do próprio texto.

2 - sobre a capa da Gradiva, há outro tanto a dizer. Um por-do sol em Brighton, tirado do Getty Image e trabalhado por Photoshop. Uma imagem barata, com a intenção de vender, que nada tem a ver com a riqueza do texto. Anne Enright merecia muito melhor.

sábado, setembro 08, 2007

OS OLHOS DA ALICE

Um dia a Alice perguntou à Rainha, com a voz pequena dos seus anos: "Eu nåo consigo acreditar em coisas impossíveis". A Rainha olhou para ela e disse: "É porque tens falta de experiência." E riu, como só uma Rainha sabe rir. "Eu, antes do pequeno almoço, consigo acreditar em oito coisas impossiveis ao mesmo tempo."